quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Muita calma nessa hora


Acabo de chegar do cinema. Assisti ao filme 'Muita calma nessa hora', com roteiro de Bruno Mazzeo e direção de Felipe Joffily. O filme conta a história de tres amigas que viajam pra Buzios para curtir um final de semana. Conhecem Estrela, uma hippie que está procurando seu pai. E durante a viagem a história se desenrola. Achei o filme demaaais! É simples, nada muito 'reflexivo', leve. Mas nossa, me fez um bem. Saí do cinema tão relaxada. E loouca pra viajar com as minhas amigas pra Buzios ou qualquer outro lugar.
Aninha, personagem de Fernanda Sousa (Souza??), parece ter sido inspirada em mim. Completamente dominada pela indecisão, já mudou de curso seis vezes e acaba de trancar o sétimo. 'Mas por que, Aninha?' E ela não sabe a resposta. Não sabe o quer pra sua vida e tem dificuldade até pra decidir o que vai beber ('Uma cerveja! Não, não! Um saquê! Não, não.. traz a cerveja mesmo! Não, quer saber, traz os dois!'). Fora o fato de que,  durante a viagem, sempre acaba dormindo! As amigas tentam acordá-la e nada. Saem sem ela. E depois ela fica revoltada. Sou eu! Totalmente! 'Onde há opções, há dúvidas'.
Não sei onde quero chegar com isso. Mas eu me apaixonei pelo filme, pela Aninha.. eu preciso de uma viagem dessas.. fugir daqui, conhecer lugares, pessoas... PRECISO!
Rumo ao shopping agora em dezembro.. ser escravizada, perder os dias de sol.. mas a recompensa é grande: dinheiro no bolso que me possibilitará justamente botar o pé na estrada!

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Tchau rotina.

Roteiro de viagem é o tipo de coisa que me desagrada. Cumprir uma rota. Peraí, eu não to viajando justamente pra me libertar da rotina e de um movimento robotizado, pré programado? Viagem boa é aquela sem rumo, que você não sabe onde vai dar, não sabe se o dinheiro vai ser suficiente. Isso sim é viagem. Isso sim te engrandece. Te garante uma bagagem enorme. E não falo das compras futeis e consumistas que você vai fazer, não mesmo. Nesse tipo de viagem você não vai fazer compras, de jeito nenhum. Você vai é enriquecer. E sem se economizar. Pelo contrário, gastando bastante. Gastando muita energia, muito suor, muita alegria. Aí, meu amigo, você vai voltar carregado. Com uma bagagem invejável. Rico. Você vai trazer de volta consigo experiências fantásticas, pessoas maravilhosas e momentos impossíveis de serem esquecidos. Momentos para serem sempre lembrados. Momentos que te darão uma sensação de paz. Que farão com que seus lábios se movam lentamente transformando-se num sorriso involuntário. Que te trarão um enorme sentimento de nostalgia. E você ficará com saudade. E você vai querer voltar no tempo. E voltar nessa viagem. E reviver esse momento. E paralisar um pouco a vida e o mundo e o tempo nesse momento. E aí, você vai perceber o quanto tem sorte. O quanto é um felizardo. Simplesmente por ter tido a oportunidade de viver um momento como esse. Quantas outras pessoas no mundo tiveram essa oportunidade??? E aí, você fica feliz. E o tempo continua a passar. E a rotina continua atropelando. Até que você faz uma nova viagem. E se liberta de todas essas obrigações. E enriquece muito mais do que nos onze meses que se dedica ao trabalho pra receber um salário medíocre que cumpra a função de te fazer sobreviver. Mas você não quer sobreviver. Você quer VIVER. Você quer correr riscos, inventar coisas, conhecer pessoas, lugares, culturas. E assim, noavamente enriquecer. E sua bagagem só aumenta. A diferença é que o peso diminui. Você fica mais leve, se sente bem, flutuando. E você futuramente recorda tudo isso. E aí um dia chega e sem mais nem menos você morre. E qualque coisa que você tenha comprado com seu salário medíocre fica aqui. E você permanece junto com a sua alma, sua bagagem, sua experiência e sua vivênvia. E aí sim, vocês estão todos unidos e prontos pra viajar muito por aí. Completamente libertos da rotina que aprisiona, dos compromissos que estressam e das obrigações que sufocam.
Saia da rotina, esqueça os planos, esqueça os enganos. Você não precisa sempre acertar. Você só precisa é ter sede de viver.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010


E chega o fim de mais um dia.
A duração de um dia mais parece a duração de uma eternidade.
O tempo passa mais lento. Os minutos parecem horas.
E eu consigo. Um dia inteiro. Menos um. E que passe mais um e mais outro e mais outro... E que a dor e o sofrimento diminuam gradativamente.
Chega a ser torturante o toque do celular. O coração dispara. Olho tensa para o visor. E vejo um nome que não é o desejado. O barulhinho da mensagem de texto. Ansiosamente vou ler. E mais uma vez o remetente não é quem eu tanto queria que fosse.
Até mesmo o facebook e o 'vermelhinho' que aparece no canto superior esquerdo, mostrando que há uma nova mensagem são capazes de deixar minha respiração ofegante. E então abro.. e mais uma vez não. É uma mensagem bem triste na verdade. E que me faz ficar até com a consciência pesada por estar me achando tão 'coitada' e com esse sofrimento todo. Existem tantas coisas piores não é mesmo? Não. O pior é que não. A consciência pesa sim. Demais. Mas não consigo tirar da cabeça esse meu sofrimento adolescente e sem fim. Não consigo mudar o foco.
Brigo com os pensamentos. Dou bronca em mim mesma. Pare! Mude o foco. Pense em outras coisas. O vestibular por exemplo. Aproveite o momento pra se dedicar de corpo e alma. Ainda dá tempo se você realmente quiser. Mas, involuntariamente, a bronca se perde pelo meu cérebro. Isso sem falar do hipotálamo. Que me traí inúmeras vezes associando qualquer cheiro a uma lembrança boa desse tempo agora acabado.
Mas, incrivelmente, eu sobrevivi. Consegui chegar ao final de outro dia sem enlouquecer, me jogar da janela, berrar no meio da rua. E amanhã tem mais.
E a vida agora é essa: conseguir vencer os dias. Conseguir não sucumbir. Ser forte e enfrentar a realidade.
Quem sabe o tempo realmente não seja a solução que tanto falam.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Algumas coisas que não te falei...


E então chegamos ao fim. Meu coração está pertado, minha cabeça dolorida, meu rosto com profundas olheiras e meus olhos cheios de lágrimas. Acredito que permanecerá tudo assim por um bom tempo.
Já vivenciei términos antes. Mas tenho certeza que nunca desse jeito.
A amargura, angústia e tristeza são imensas.
Você representa pra mim algo inxplicavel. Sua importância é imensurável. E o meu amor.. bom, o meu amor é o maior impossível.
Mesmo depois de tantas brigas, discussões.. Mesmo depois de ter me alterado tanto, berrado e ter até mesmo chegado ao ponto de te dar um tapa, eu continuo te amando de um jeito que eu nem sabia que era capaz.
Eu, que me acostumei a me acomodar nos relacionamentos ao ver que era muito querida, vivenciei exatamente o contrário.
Eu que sempre fui tão libertária e sempre prezei pela independência, me vi completamente presa e dependente.
Agora, parando e tentando deixar a razão atuar pelo menos um pouquinho, percebo que o que me feriu mesmo foi exatamente isso: você ser como eu sempre fui. Sua liberdade e independência me machucavam como uma faca sendo enfiada lentamente no meu coração. Eu sangrava e chorava a dor de uma himanidade inteira. Incrível como me sentia realmente ferida pela sua jovialidade e simpatia.
Chega a ser absurda a dor que eu sentia até mesmo quando as situações eram as mais simples.
Me senti rejeitada, deixada de lado, em segundo plano e mera coadjuvante incontáveis vezes. Não o culpo. É o seu jeito. E eu devia ter me acostumado e aceitado. Mas nunca fui capaz de compreender como um jogo de futebol num sabado de manhã podia ser tão melhor do que acordar ao meu lado e fazermos alguma coisa legal durante o dia. Nunca fui capaz de achar normal passar as tardes de sábado sozinha entendiada em casa sabendo que tenho um namorado que poderia tá fazendo qualquer coisa ou até mesmo nada junto comigo. Sempre me magoou ver você dizendo/escrevendo coisas como 'felipinho conheceu o mundo do sábado perfeito', 'quero muito outra viagem dessas!' e coisas do genero. Sempre pensava 'um sábado perfeito é sem sequer falar comigo e a gente tando meio mal' ou então 'a viagem foi perfeita nas condições que ocorreu'. Nunca achei que era tranquilo você fazer comentários na minha frente como 'o catra é foda porque tem mil mulheres e come quem quiser' ou então 'que alugar o que, é só ficar baixando na internet!!". Nunca vou conpreender como simples brincadeira você falar que 'nããão, a vic nããão.. a vic quem vai pegar sou eu!!'. Nunca acharei normal você não achar nada de mais me encontrar ou nao algum dia. Nunca vou achar normal você ser indiferente a recadinhos fofos que mando pra você. Nunca vou entender como você não sente falta ou vontade de ficar grudadinho por um bom tempo. Nunca consegui ficar tranquila sabendo que você estava saindo com seus amigos que não são nada tranquilos. Um que vivia um namoro como se fosse solteiro. Outro que só queria saber de beber muito e 'pegar geral'. Outros que já traíram as namoradas e já colocaram pilha pra você ficar com outra menina mesmo a gente tando juntos. E nunca vou compreender, aceitar, não me magoar com outras tantas coisas e atitudes suas. Ou então até serei sim capaz, no dia que eu realmente me sentir amada e importante como sempre sonhei me sentir.
Me desculpa. Pode ser excesso de ciúme, paranóia e desconfiança. Mas de verdade, eu acho que não é tanta loucura assim.
Perdi sim a cabeça e a razão inúmeras vezes. Fui chata, egoísta e possessiva outras tantas. Mas antes de tudo, quero que saiba e tenha certeza que nada foi intencional. Foram apenas pequenas manifestações externas de tudo o que eu sentia bem aqui dentro.
O que eu sempre quis, o que eu sempre precisei, o que eu sempre cobrei tanto, o que sempre pareceu ser muita exigencia minha, foi simplismente me sentir realmente amada, realmente querida.
Faltou eu conseguir perceber-me importante e em primeiro plano. Faltou perceber-me imprescindível. Tudo o que eu queria era me sentir insubstituível. Faltou eu perceber urgência sua em mim. Mas você nunca demonstrou realmente estar morrendo de saudade, nunca pareceu esquecer pelo menos um pouco de todo o resto do mundo e vivenciar por completo um momento a dois. Faltou isso: a certeza de que eu era imprescindível para você.
Acho sim que amizade é uma das coisas mais importantes da vida e nunca, em hipotese alguma ,vou querer afastá-lo dos seus amigos. Mas quis sim, muitas vezes perceber que eu era a opção número um e não o encaixe do fim de semana.
São tantas coisas a serem ditas, mas que infelizmente são impossíveis colocar em palavras. São tantos e tão grandes os sentimentos, que não há tradução literal para eles.  São tão impalpáveis as sensações, que jamais poderiam ser descritas.
Mas apenas leve consigo uma certeza: o amor e a vontade de dar certo, prosperar e viver uma feliz vida a dois, foi a maior do mundo.
Eu te amo demais e isso, briga, raiva, discussão, mágoa, rancor e até mesmo tempo nenhum no mundo serão capazes de mudar.

sábado, 4 de setembro de 2010

Super concordo com aquela velha história de quanto mais coisas  você tem pra fazer, menos coisas você faz.
Estou abarrotada de tarefas, deveres, exercícios e leituras para fazer. Mas a vontade é zero.
Comecei o curso empenhada a me dedicar e passar. Só que eu preciso de um foco. Não sei o que quero,
não faço ideia. Cada hora é uma coisa. Por mim eu esperava pra resolver. Mas ao mesmo tempo, a vida corre e o mundo, infelizmente, não pára. E eu sei, depois, do jeito que eu sou, voltar a estudar e tudo o mais vai ser muito dificil. Vou me acomodar com o fato de de repente, estar ganhando um dinheirinho legal e tudo o mais.
Preciso estudar. Preciso passar. Não queria ir pra faculdade particular. Questão de honra, orgulho. Poxa, eu era da UFF. E agora, já decidi que se for pra fazer Estácio eu faço. Que queda brusca. Mas não tem jeito. Não tem pra onde correr. Cursinho de novo não é uma opção. Sem chance. Não sei como as pessoas aguentam essa tortura, mas definitivamente não nasci pra me matar de estudar ou morrer de esforços pra atingir um objetivo.
Sou mais calma, parada, acomodada. Não sei correr atras de nada. Espero as coisas acontecerem, chegarem até a mim, caírem do céu. Sou quieta, calada, fechada e observadora. Introspectiva e egocentrica. Posso ficar um dia inteiro só pensando em mim e refletindo sobre as coisas e pessoas que me cercam. Tanto é que o único e excluisvo assunto central que já falei por aqui sou eu. Ou as relações que tenho com os outros e o mundo. Mas na essencia, EU.
Aquela velha história de amor-próprio super vale. Apesar das constantes auto-depreciações, auto-estima baixa e insegurança. Apesar disso tudo, todas as coisas que faço é pensando em mim, em primeiro lugar. Paralelamente, posso refletir sobre as consequencias dos meus atos para terceiros, e até mesmo me preocupar e mudar de ideia.
E como é explicito aqui, eu não tenho foco. Começo de um jeito e termino de outro completamente diferente. Falo de uma coisa e quando vou ver o assunto já não tem mais nada a ver.
E é desse jeito que os meus dias passam. Começam muito bem, terminam muito mal. Ou vice-versa.
No meu parque de diversões, a montanha russa é o brinquedo mais visitado. Ou quem sabe o Kabum, do topo ao chão em questão de segundos.
Pode até ser doloroso e sofrido viver assim, mas a impressão que fica, é que não há no mundo vida mais interessante que a minha.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Desde que me entendo por gente sonho com uma vida glamurosa. Flashes e holofotes na minha direção. Topo das colunas sociais. Alvo da inveja feminina e do desejo masculino.
Me imaginava rica, famosa e bem resolvida.
Cansei de ensaiar em casa danças, festas e encenações em que, obviamente, eu era o centro das atenções.
Mas inexplicavelmente, conforme os anos foram passando, fui me fechando. Cada vez mais e mais na minha. Da menina tagarela e espalhafatosa, à adolescente quieta e dramática.
Ainda assim, tentava provar ao mundo que era feliz. Uma felicidade superficial. Fotos com sorrisos de orelha a orelha, festas com pessoas vazias disputando o centro das atenções, poses e frases de efeito. Tudo tentando fingir que sim, eu sou normal. Tenho uma vida interessante, não quer conhecer? Posso não ser exemplo de beleza, mas até que não sou nada mal, não é? E além de tudo, adoro esportes diferentes. Tá vendo? Eu sou legal, sou merecedora de atenção, de carinho, de amor. E no fundo, no final da noite, chorando sozinha no escuro com medo do mundo e das pessoas e relações cada vez mais superficiais.
E acho a coisa piorou mesmo foi quando, no auge dos meus 16 anos, eu fiz uma participação especial numa peça infantil como fada. Me lembro como se fosse ontem do camarim e toda a movimentação. A mãe de uma das aprendizes de atriz ajudava a todos com maquiagem e tudo o mais. Ela era nada mais, nada menos que a Coordenadora do Concurso Miss Estado do Rio de Janeiro. Eis que, me maquiando, ela vira e fala: 'Poxa, você podia começar a se preparar para o concurso não é?'. Não entendi nada.. como assim? Está falando comigo? Tem certeza? 'Me preparar, como assim?' 'Ah corrigir seus defeitinhos.. colocar um aparelho ortodontico e.... acho que é só isso mesmo'. Pronto. Minha vida acabou naquele momento. Eu não podia acreditar. Eu já estava conformada com minha condição de beleza mediana e sem nenhum destaque aparente. Com minha existência passando despercebida aos olhos de todos. Mas minha cabeça de adolescente e meu coração de menina explodiram em mil fogos de artifício, sem acreditar. Eu sou bonita, eu sou bonita! Eu sou interessante! Poxa, a coordenadora do concurso das Miss achou que eu tenho potencial e nossa, ela deve ser super acostumada a ver milhares de meninas tão lindas e invejaveis. E ainda assim gostou de mim. Ainda assim me aconselhou a tentar, mais velha, me tornar Miss. Como é possivel? E pior, eu me achando com mil defeitos.. orelha de abano, estatura de anão, dentes de cavalo... e o único 'defeitinho' que ela percebeu e reparou foi o dos dentes, que pode facilmente ser corrigido com um tratamento ortodontico. Esse definitivamente foi o dia mais feliz da minha adolescencia. Não conseguia me conter. Cheguei em casa contando pra minha mãe toda prosa. Queria começar imediatamente a usar aparelho. Faltavam apenas dois anos pra eu atingir a idade minima para me candidatar. Precisava correr.
Mas acontece, que aos 16 anos, eu já sabia que a vida não era um conto de fadas. Não contei pra nenhuma amiga minha o que tinha acontecido, apesar de morrer de vontade. Pensava que ninguém acreditaria em mim, iam falar que eu estava 'me achando' e tudo o mais. Guardei comigo esse dia e esse momento tão feliz.
Porém, o grande problema nisso tudo, foi que eu criei uma fantasia de que sim, um dia eu seria linda, maravilhosa e desejada. E essa esperança foi se perpetuando dentro de mim. Mesmo que pequenininha, guardadinha no meu peito. E hoje, aos 20 anos (muito antes na verdade), eu tenho absoluta certeza de que não, nada disso. Jamais serei cobiçada e objeto de desejo de 10 entre 10 homens. Se for de um, já devo me dar por satisfeita.
E tudo isso é muito fútil. Minha alma é muito profunda. E beleza é algo tão superficial, não é mesmo?
Mas, apesar de vergonhoso admitir, dói saber que a Miss em potencial que eu era aos 16 anos, jamais será real.
Na verdade, cai tudo na mesma história. Minha insegurança e baixa auto-estima. Se eu fosse rica e linda, não precisaria me preocupar com namorado e nem perder a cabeça quando visse alguma mulher maravilhosa perto de mim e dele.
Eu sei, eu sei. O que vale é quem você é por dentro.
O problema é que toda essa neurose, me transformou numa pessoa chata e depressiva.
Meu maior medo é ser traída. Meu maior sonho: ser bem resolvida.
Quero encontrar uma forma de equilibrar a balança. De um lado, beleza, futilidade, dinheiro e todas essas coisas 'condenáveis'. Do outro, o interior, a honestidade, sinceridade, lealdade e fidelidade.
Sonho com a perfeição externa e interna. E como nada nem ninguém é perfeito, me afogo em ideiais inalcançáveis.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Despedaçada.

Não consigo parar de pensar em você. O ponteiro dos segundos gira sem parar no relógio. E nem sequer durante um pequeno movimento indicando que passou um segundo você está fora dos meus pensamentos.
Tudo o que faço é pensando em você. Vou assistir televisão para distrair um pouco minha atenção. Mas tudo me lembra você. Não adianta, a tv e o programa ficam em segundo plano. Minha cabeça na verdade está viajando em alguma lembrança sua, algum pensamento sobre você.
Infelizmente chegamos mesmo em um ponto que não dá mais. Que se não mudar, o fim será realmente inevitável.
Sofro só de pensar. Só de te ver levantando, me dando um beijo na testa e saindo para ir embora, meu coração se despedaçou em mil cacos. Não aguentei. Foi demais pra mim. Precisava de um abraço bem apertado. Talvez um beijo caloroso. Eu precisava de você.
Eu não sei, quero e preciso colocar pra fora tudo o que penso e sinto. Mas é tudo tão confuso e contraditório. Nem eu sei o que eu quero. Na verdade sei muito bem. Mas o que eu quero não está ao meu alcance. Pelo menos não agora.
Tudo o que eu mais queria era ficar bem com você. Ser plenamente feliz. Parar de neuroses, estresses e brigas bobas. Como eu imaginei que fosse ser. Assim que começamos a namorar, eu estava tão satisfeita. Eu não conseguia enxergar nada que pudesse fazer com que a gente terminasse. Eu realmente via pra gente uma história linda, longa, duradoura e estável.
Não consigo saber em que ponto tudo desandou. Como, quando, onde perdemos o rumo. Não consigo identificar bem o ínicio do tormento e do pesadelo que a relação está virando.
Você é tudo o que eu quero. Como já disse antes, você é minha maior certeza. Eu não tenho duvida alguma do quão grandioso, lindo e puro é meu sentimento por você.  Não entendo como tudo foi se perdendo e chegando no ponto que tá.
Eu só quero você.. mais ninguém. Não consigo mais me ver solteira, saindo pra night, conhecendo pessoas. Ninguém parece ser interessante. Ninguém consegue nem chegar aos seus pés. Eu nem procuro, nem comparo. E mesmo assim, tenho certeza que se eu rodasse o mundo inteiro, 'pesquisando' homem por homem, eu jamais acharia alguém como você.
Você é meu tudo, meu porto seguro, minha plena confiança, meu caminho, meu rumo, minha porta aberta, minha segurança. Mas paradoxalmente, minha insegurança, meu ciúme, minha desconfiança. Como sentimentos tão opostos e contraditórios se misturam desse jeito? E cada hora eu sinto uma coisa.
É inaceitável que duas pessoas que se gostem com a instesidade que gostamos um do outro não consigam ficar juntas. É inacreditável.
Eu preciso de você. Não acrdito que você seja minha metade da laranja, como dizem. Eu sou inteira. Minha existencia não precisa da sua. E vice-versa. Mas ela será infinitamente melhor se você estiver comigo, se você estiver ao meu lado para compartilharmos todos os momentos, desde os mais felizes até os de maior tensão.
Precisamos achar a saída, a luz no fim do tunel. Rápido. Precisamos de um atalho. O problema é que esse túnel tá mais pra labirinto.


=(((((

terça-feira, 27 de julho de 2010

Buraco sem fim.



Você quer que façamos um acordo. Quase que um contrato, um tratado. Tópicos e artigos que determinem como devemos agir um com o outro e com o mundo. Regras pré dispostas e combinadas sobre como guiarmos nossa relação. Você acredita que assim poderemos melhorá-la, amadurecê-la talvez. Você me disse que não aceita terminar. Mas que não tem como continuar do jeito que está.
Devo concordar que está longe de ser um conto de fadas. Mas eu não acredito nesse tipo de 'contrato'. Relacionamentos são imprevisíveis. Ainda mais se eu estiver no 'meio'.
Não acredito mais nas pessoas, na bondade.. só consigo acreditar em mim mesma. E mesmo assim, sei que volta e meia, vivo mentiras em um mundo inventado. Difícil conseguir dar certo em alguma coisa ou com alguém desse jeito. A pior coisa que existe é alguém sem fé. Mas infelizmente, dia após dia sou bombardeada com notícias (e/ou fofocas) que minam cada vez mais a minha confiança no ser humano. São coisas que não deveriam mais me assustar. Mas quando acho que já vi de tudo, surge algo novo que me derruba.
Não sou perfeita e jamais conseguirei ser. Nem tento pois sei que estarei perdendo o meu tempo. Mas me esforço sim para ser melhor a cada dia. Ser melhor para mim, para o mundo, para você, para a gente e para o que temos juntos.
Tenho convicção que estou nos empurrando para um penhasco com esse meu jeito de reagir as mais diversas situações. Não quero isso pra gente. Não quero nos assassinar. Matar todo esse amor, transformá-lo em raiva, rancor. Mesmo. O que eu menos quero é isso.
Mas sinto muito, não posso assinar esse tal contrato que você tanto quer. Impossível aceitar isso. Sei que inaceitável é o que vem acontecendo. Mas minha assinatura não receberá.
Estou profundamente amargurada e chateada com os acontecimentos do último final de semana. Não sei fingir que está tudo bem, forçar sorrisos e carinhos.
Você minou completamente o meu orgulho. Me senti plenamente humilhada. E não será nada facil voltar ao normal. Até agora fico sem entender como consigo ainda aceitar. Em qualquer outra situação, se fosse qualquer outra pessoa, todo o sentimento já teria sido velado. Mas você me confunde. E ao invés de enterrar você, a gente, cada vez me enterro mais. Me vejo num buraco sem fim, cada vez mais longe da superfície, soterrada com tanta vida e brilho seu.
Não sei mais quanto consigo suportar. Preciso conseguir atingir a superfície de novo. Respirar ar limpo e puro. Mas como? Não existe escada, elevador e nem nada que possa me impulsionar de volta. Mas preciso tanto do brilho do sol novamente.
Só você pode me trazer de volta a superficie. Com atitudes que sejam condizentes ao que dizes sentir. Dessa forma, aos poucos conseguirei subir passo por passo.
E fim. Agora só depende mesmo de você.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

DVD e baralho.



Já estava na hora. Resolvi finalmente sair de casa. Sair desse meu mundinho e encontrar amigos, visitar lugares, me divertir e tentar levar uma vida de pessoas normais.
É de noite. Combino com amigos de irmos pra casa de um deles assistir filme e jogar. Colocamos o primeiro filme. Terror. Japonês. Que esquisitice. Como se nisso tudo, eu não fosse a coisa mais esquesita que se podia encontrar. Todos se aglomeram num sofá. Adoro eles. De verdade mesmo. Ótimas companhias. Divertidos, legais e agradáveis. Mas em um segundo mudo de humor. Me arrependo de ter saído de casa. Quero que todos milagrosamente sumam. Um a um. Ficar sozinha novamente. Prestar atenção em um filme muito ruim sozinha. Apenas saio de perto de todos e vou assistir lá atrás. Longe. Tudo e todos me irritam. O filme que deixa muito a desejar e os amigos que não páram de falar e fofocar e dar risadinhas ao invés de ficarem em silêncio prestando atenção na história do DVD. De repente, todos os meninos sumiram. Só restam as meninas. Percebo uma fofoquinha. A curiosidade atiça. Corro pra perto delas e quero saber do que estão falando. Por alguns momentos, ignoro o filme. Volto ao humor inicial. Segunda trama da noite: uma comédia. Inteligente e engraçada, proporciona boas risadas. Ao final, alguns já estão com sono e querem ir embora. Mas incrivelmente prefiro ficar. Baralho. Jogos bobos, mas divertidos. E quando me dou conta, passa das 5 da manhã. Preciso ir embora. Dormir. Pra no dia seguinte acordar cedo e ir à praia. São Pedro promete colaborar. Chego em casa e durmo.
E então percebo que eu quase consegui. Estou progredindo. Quase fui normal durante a noite. E apenas sorrio. Sei que por mais que eu me esforce e tente, continuarei sendo essa estranha que ora tem medo do mundo e de todo e qualquer ser humano, ora quer abraçar o maior número de coisas e pessoas possíveis.

sexta-feira, 16 de julho de 2010




Não vivo mais.
Apenas vejo os dias passarem.
Acordo tarde e de pijama permaneço o dia inteiro caso não haja nenhum compromisso.
Não tenho vontade nenhuma de mundo.
Por mim fico em casa, sozinha.. assim mesmo, simplesmente vendo os segundos passarem lentamente.
Não tenho fome. Tenho gula. Isso tenho bastante. Mas apenas para todas as comidas hiper gordurosas, industrializadas, carregadas de colesterol e glicose. E nada que eu possa achar dentro do armário da cozinha, da geladeira ou da dispensa. Então, como ficar em casa é mais confortável simplesmente não como nada.
De repente, numa escapada inevitavel à rua, vou à farmácia e me peso. Constato o inevitável: estou abaixo dos 50kg. De certo ponto de vista, uma glória que tempos atrás me deixaria orgulhosa. Agora, apenas mais um número.
Me olho no espelho e me analiso. Não me acho magra. Nem gorda. Apenas meio termo. Como tudo que se relaciona a mim no momento. Não me sinto triste. Nem feliz. Não me acho bonita. Nem feia. Tudo parece espantosamente desinteressante.
E aí, de repente, eu que sempre fugi de consultórios médicos e de exames que me comprovem que sim, está tudo bem comigo (até porque na maioria das vezes eles comprovam o contrário), resolvo marcar uma consulta.
Ao chegar no consultório, estou envergonhada como sempre. O médico, que na verdade é a Dra. Marha, faz um exame clínico e diz que está tudo bem. Mas precisa que eu faça exames laboratoriais como sangue e urina para comprovar que realmente está tudo em ordem.
Saio do consultório com a receita na mão e levemente satisfeita por tamanha conquista. Não acreditei que eu fosse mesmo conseguir. Marcar consulta, ir a consulta e sair de lá disposta a fazer o recomendado é realmente algo surpreendente tratando-se de Tatiana.
Agora, munida dos pedidos dos exames e passada a euforia do desejo de seguir as recomendações médicas, me pego outra vez com receio e enrolando para fazer o que me foi determinado.
Pra quê? Constatar o inevitável? Descobrir coisas que já desconfio mas prefiro fingir que não sei?
Com a superhiperultra dieta que ando fazendo, boa coisa não posso esperar. Afinal, deve ser impossível manter normais os níveis de LDL, HDL, leucócitos, glicose e todos os outros componentes sanguíneos, comendo pizza, chocolate, biscoito, sanduíche, hamburger, miojo e tantas outras porcarias. Ah, vai mas pelo menos um legumezinho você come, não? Bom, se você considerar que o molho da pizza é à base de tomate...
Passa das seis da tarde e tudo que comi hoje foi pão com queijo. E por mim, não como mais nada. Mas incrivelmente estou começando a ficar assustada de verdade com a minha saúde e todos os males que minha magnífica alimentação devem estar trazendo para mim.
Me engano um pouco que vou mudar de hábitos e saio para ver televisão.
Não quero saber do que se passa lá fora, mas talvez seja bom distrair um pouquinho minha mente masoquista de tantos receios, medos e problemas inventados.Aliás, um bom pedaço de torta de chocolate cairia muito bem agora...!

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Apenas a madrugada...

Madrugada de domingo pra segunda. Passa de duas da manhã.
Passamos bastante tempo juntos durante o final de semana. E ainda assim eu não paro de pensar em você.
Tudo com você é vida e sem você, apenas distração e saudade.
Não  foi um final de semana inteiramente bom. Discutimos, ainda que de leve. Mas como eu já te disse, todos os bons momentos, compensam demais os ruins.
Eu sou boba, atualmente ciumenta além da conta. Estou vivendo um mundo à parte. Sei que minha cabeça anda criando histórias ficticias que para mim passam como se fossem reais. Sei, mais ainda, que é insuportável tudo isso. Mas eu te peço paciência.
Acho que estou assim porque, quer você acredite ou não, tudo o que estamos vivendo é novidade pra mim. É novidade pra mim gostar desse jeito louco e desenfreado de alguém. É novidade pra mim passar por cima do meu orgulho e de certos valores meus, e correr atrás e passar por cima de algumas coisas, simplesmente porque sem você não dá. É novidade pra mim ir dormir sorrindo com o dia seguinte, só por saber que vou te encontrar. É novidade pra mim ficar acordada até tarde pensando em você. É novidade pra mim ficar lembrando cada pedacinho gostoso do nosso dia, cada sorriso discreto e cada gargalhada escancarada. É novidade pra mim fechar os olhos e só ver uma pessoa. É novidade pra mim saber que sim, o mundo tem milhares de opções que me são jogadas segundo a segundo na cara e não querer nem saber de nenhuma delas, porque a minha opção está feita e eu tenho total convicção dela. É novidade pra mim ter tanta convicção a respeito de algo como eu tenho do meu sentimento por você. São novidades incontáveis, intermináveis.
Muito amor, muita paixão, muito carinho, muita admiração. O problema é que junto com todos esses sentimentos, vieram outros que não são belos e nem legais. A insegurança e o ciúme. Deram as mãos ao amor, à paixão, ao carinho, à admiração. E está dificil de soltá-los, deixá-los ir. Me maltratam, quase me matam. E em consequência, quase nos matam.
Minha sorte, é que os bons e bonitos sentimentos, estão conseguindo segurar a barra. Têm esperança de soltar o ciúme e a insegurança. E aí sim, ficarem lindos, puros.
Sei que não vivemos um conto de fadas, que nem tudo são flores e como já se sabe, as rosas possuem espinhos. Mas ainda que não seja apenas festa o tempo inteiro, eu sei que o desfecho hollywoodiano ainda há de chegar.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Rumo


Comecei hoje o curso de inglês.
Enrolei anos e anos e relutei muito antes de concordar que é necessário aprender esse idioma.
Comecei a me interessar mais ao me deparar com tantos textos, musicas e filmes nessa lingua até então super desconhecida pra mim.
Tentava ler um textinho aqui, entender uma letra de musica ali. Mas a dificuldade era grande. Apesar de que em algumas vezes, eu conseguia captar pelo menos a ideia geral. Porém, na maioria das vezes,  o 'googletradutor' era acionado.
Pensando bem, o interesse maior veio da vontade imensa que eu tenho de morar fora. Vejo tantos amigos indo pros EUA, Inglaterra, Canadá.. passando temporadas estudando, trabalhando ou, no caso dos mais afortunados, simplesmente viajando por esses e tantos outros países.
Tenho vinte anos e nunca saí do Brasil. Não por falta de vontade, e sim por falta de oportunidade (lê-se: dinheiro). Não vou ser hipócrita de falar que 'antes de viajar pra fora, quero conhecer bem esse meu país'. Claro que tenho vontade de explorar essa imensa nação. Mas não necessariamente preciso conhecê-lo por completo antes de visitar nossos vizinhos ou outros continentes.
Me pego então, pensando que na verdade, o que me interessa mesmo é viajar. Pode ser pra um municiopozinho qualquer aqui do RJ mesmo ou pro Japão. De qualquer jeito ficarei feliz, empolgada.
Minha ânsia é por novidade. Conhecer lugares novos, pessoas com estilos de vida diferentes, trocar experiências.
Hoje mesmo, conversando com meu namorado comentei que um dia precisava falar de sedentarismo, mas não lembrava de jeito nenhum da palavra. Só o que me vinha à cabeça era 'nômade'. E eu pensava 'não é nômade a palavra, não é isso que eu quero falar'. Mas não consegui de jeito nenhum lembrar e 'nômade' ficou martelando aqui dentro. Brinquei com Bruno que até meu inconsciente reconhece que meu instinto é esse. Vagar por aí, sem residência fixa. A cada dia um lugar diferente.
E quando vou olhar, o texto que inicei pra falar sobre o curso de inglês, já tomou um rumo completamente diferente.
Não vou ajeitar, não vou mudar.
Penso muito mais rapido que escrevo... e minha capacidade de viajar mentalmente é inversamente proporcional à de viajar fisicamente. Quando vou ver, já me perdi em meio a tantas ideias loucas.
Mas acho que a vida é mesmo isso. Começamos de um jeito, com um caminho pré selecionado, um rumo escolhido. E quando nos damos conta, já estamos em outro completamente diferente do inicial.
A estrada da vida não é uma linha reta. Existem várias e várias vias alternativas que surgem durante o caminhar. Se perder é facil. Mas a verdade é que perdendo-se, muitas vezes se encontra a felicidade e aí sim, torna-se possivel conhecer quem realmente somos.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Começo.

Não sei escrever. Só sei que nasci com algo aqui dentro que, sem sombra de dúvida, me faz diferente de todos.
Me sinto estranha, fora desse mundo. Não entendo essa vida e todas essas pessoas e diversões superficiais.
Me sinto louca. Completamente maluca. Surtada. Não entendo e não aguento toda a ordem e o rumo que a sociedade impõe para a vida. Talvez, por isso, resolvi começar a tentar escrever um pouco, tentar colocar pra fora pelo menos um fiozinho do que eu sinto. E com certeza, por me sentir estranha, louca e fora do comum, resolvi começar por este caderninho. Páginas laranjas inteiramente vazias. Total liberdade para escrever da maneira que quiser. E o melhor de tudo: um caderno feito por internos do Pinel. Quer sinal melhor? Tá, ok. Acho todos eles SUPER estranhos, tenho certo preconceito e até mesmo medo. Mas ainda assim, sei, pelo que possuo por dentro, que tenho muito mais haver com qualquer um deles do que com um executivozinhodesucessofiztudocertinhoavidainteirapraagradaramamãe. Tá, ok de novo. Eu também tentei fazer tudo certo para agradar a mamãe e já quis ser executiva de sucesso. Mas agora, com total reconhecimento de território, acho mais provável um dia fazer companhia pros doidinhos do Pinel.
Então é só aqui. Um começo. Já que sempre enrolo para fazer qualquer coisa, resolvi pelo menos começar. Porque realmente sinto uma necessidade enorme de exteriorizar um pouco das confusões e conflitos que ocorrem ininterruptamente dentro da minha cabeça e do meu coração. E como a dificuldade para falar sobre tudo isso (aliada à certeza de incompreensão por parte de todos que me cercam e mais ainda, não suportar a opinião de todos estes a respeito dessa coisa que carrego) é muito maior que a de escrever a respeito, optei por esse caminho.
Acredito que uma longa estrada venha por aí. E apesar de não ter certeza se sou capaz de percorrê-la, ao menos o primeiro passo foi dado.