sábado, 4 de setembro de 2010

Super concordo com aquela velha história de quanto mais coisas  você tem pra fazer, menos coisas você faz.
Estou abarrotada de tarefas, deveres, exercícios e leituras para fazer. Mas a vontade é zero.
Comecei o curso empenhada a me dedicar e passar. Só que eu preciso de um foco. Não sei o que quero,
não faço ideia. Cada hora é uma coisa. Por mim eu esperava pra resolver. Mas ao mesmo tempo, a vida corre e o mundo, infelizmente, não pára. E eu sei, depois, do jeito que eu sou, voltar a estudar e tudo o mais vai ser muito dificil. Vou me acomodar com o fato de de repente, estar ganhando um dinheirinho legal e tudo o mais.
Preciso estudar. Preciso passar. Não queria ir pra faculdade particular. Questão de honra, orgulho. Poxa, eu era da UFF. E agora, já decidi que se for pra fazer Estácio eu faço. Que queda brusca. Mas não tem jeito. Não tem pra onde correr. Cursinho de novo não é uma opção. Sem chance. Não sei como as pessoas aguentam essa tortura, mas definitivamente não nasci pra me matar de estudar ou morrer de esforços pra atingir um objetivo.
Sou mais calma, parada, acomodada. Não sei correr atras de nada. Espero as coisas acontecerem, chegarem até a mim, caírem do céu. Sou quieta, calada, fechada e observadora. Introspectiva e egocentrica. Posso ficar um dia inteiro só pensando em mim e refletindo sobre as coisas e pessoas que me cercam. Tanto é que o único e excluisvo assunto central que já falei por aqui sou eu. Ou as relações que tenho com os outros e o mundo. Mas na essencia, EU.
Aquela velha história de amor-próprio super vale. Apesar das constantes auto-depreciações, auto-estima baixa e insegurança. Apesar disso tudo, todas as coisas que faço é pensando em mim, em primeiro lugar. Paralelamente, posso refletir sobre as consequencias dos meus atos para terceiros, e até mesmo me preocupar e mudar de ideia.
E como é explicito aqui, eu não tenho foco. Começo de um jeito e termino de outro completamente diferente. Falo de uma coisa e quando vou ver o assunto já não tem mais nada a ver.
E é desse jeito que os meus dias passam. Começam muito bem, terminam muito mal. Ou vice-versa.
No meu parque de diversões, a montanha russa é o brinquedo mais visitado. Ou quem sabe o Kabum, do topo ao chão em questão de segundos.
Pode até ser doloroso e sofrido viver assim, mas a impressão que fica, é que não há no mundo vida mais interessante que a minha.

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