Apenas pensamentos soltos. Devaneios e conflitos que passam por mim transformados em confusos textos sem metrica, regras gramaticais ou estilo literario.
domingo, 29 de abril de 2012
Ela. Sozinha.
Acorda sem saber onde está. Que vida é essa? O que aconteceu? Quem eu sou e onde estou? São esses alguns dos questionamentos que se faz. Levanta e vai viver. Viver? O que seria isso? Ela não sabe. Mas tenta. Todos os dias se levanta e tenta. Tenta entender, tenta saber, tenta aprender, tenta compreender. Tenta e tenta e tenta e tenta. Tenta tensa encontrar um jeito. Um jeito de fazer com que estar aqui não seja assim tão difícil, tão penoso. Um jeito de levar os dias. De levar leveza. Leve é como gostaria de ser. Mas sempre se depara com mil e um sentimentos e sensações. Todos de maior profundeza impossível. E todos os mais contrários possíveis. Como pode um ser tão pequeno carregar tanta coisa? Carregar tanta complexidade, tanta incerteza? Porque é disso que ela é feita. Incertezas. Será que cada pessoa que se aproxima e que a conhece imagina tanta loucura tentando ser maquiada como lucidez? E quando vier a água e vierem os removedores e só sobrar a loucura mesmo? Limpa, ilesa, pura. Já sem a maquiagem. Como de fato é. E quando tudo for revelado? Será que suportarão a verdade da loucura? Será que serão capazes de compreender e aceitar o incompreensível e inaceitável? Ninguém suporta. É muito fácil ser amigo da menininha estranha e frágil que exibe sorrisos falsos como se fossem os mais sinceros. Mas a verdade é que ninguém aguenta. Quando acaba a maquiagem, quando começa a sobressair a verdade, não há mais ninguém. Resta somente ela. Só e sozinha. Acompanhada apenas de suas incertezas e loucuras. E então, ergue a cabeça, simula determinação. Dorme e acorda. Mais uma vez. Como todas as outras vezes. Sozinha e se perguntando: "Que vida é essa? O que aconteceu? Quem eu sou e onde estou?".
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